Já alguma vez pensou levar a sua empresa ao médico? Medir-lhe a tensão ou avaliar se é alérgica a alguma coisa?
Esta é uma questão que devia considerar.
É cada vez mais frequente assistirmos ao nascimento de uma empresa, ao seu desenvolvimento, e em alguns casos passado algum tempo, à sua morte, vítima de uma doença não diagnosticada ou não tratada.
Então o que faz a diferença? O que devemos ter em conta para considerar que uma empresa é saudável?
Se olharmos para as demonstrações financeiras de uma empresa e percebermos que a empresa dá lucro e se mantém competitiva, tem uma linha de produtos ou serviços diversificada e alinhada com os consumidores, e tudo parece funcionar dentro da normalidade, podemos assumir claramente que tudo corre como devia, e que estamos perante uma empresa saudável! Certo? Não! Hoje sabemos que é necessário mais do que o que acabamos de descrever. Uma organização saudável é aquela onde existem: boas práticas capazes de gerar um ambiente de trabalho positivo, onde são tomadas medidas que privilegiam a saúde física mas também mental e social dos seus colaboradores, e quando perante os desafios internos e externos são capazes de se autogerir e /ou adaptar.
A estrutura da organização e a forma como funciona vai ditar muito sobre a sua saúde, sobre o bem-estar dos colaboradores, e por conseguinte sobre eficácia e eficiência da própria organização.
Veja de seguida algumas das características de uma empresa saudável:
• Prima pela confiança seja entre colegas, entre líderes e colaboradores e na organização como um todo.
• Constrói uma cultura organizacional assente na colaboração, cooperação e apoio recíproco.
• Compreende a existência de uma relação entre os seus resultados e a saúde emocional dos seus colaboradores.
• As acções da empresa são guiadas por planos bem definidos que permitem alcançar os objectivos traçados.
• Toda a informação está disponível e não é “propriedade” de ninguém.
• As decisões são tomadas envolvendo as pessoas interessadas e tendo por base toda a informação disponível.
• As ideias são apresentadas sem medo de críticas e todas as opiniões são tidas em conta independentemente do nível hierárquico de onde vêm.
• A estrutura responde não só à natureza das funções e das tarefas, mas também aos desafios do meio ambiente.
• A liderança responsabiliza adequadamente as suas equipas.
• Todos são convidados a identificar questões críticas e a contribuir com soluções construtivas.
• O desenvolvimento e a capacitação de recursos humanos são vistos como um investimento, não como um custo.
• O sistema de remuneração é internamente equitativo e externamente competitivo
• Todos assumem a responsabilidade a diferentes níveis e encaram-no como oportunidade de desenvolvimento e evolução.
• O risco é aceite como parte do desenvolvimento e crescimento da empresa e de quem a compõe.
• A organização é um sistema aberto e proactivo.
• Os colaboradores sentem-se motivados na realização do seu trabalho e sentem maior percepção de bem-estar.
Todas as empresas têm o potencial de adoecer em algum momento. Ignorar este facto não é a melhor forma de nos salvaguardarmos. É fundamental compreendermos que o cuidado com a saúde da nossa empresa passa pela prevenção, e em alguns casos diagnóstico e tratamento.
Todas têm igualmente o potencial de ser saudável! Cuide da sua empresa, pela sua saúde.
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