9 Novembro, 2006
Posted in Imprensa
30 Novembro, 2018 Amie Gavinho

A criatividade é inata?

Todas as organizações e empresas têm um aspecto em comum: a necessidade de serem competitivos. Precisam de ser distintos, ou fazendo algo de diferente ou fazendo melhor, aquilo que os outros fazem. De uma forma ou de outra têm em mãos um desafio porque é preciso surpreender, variar, ter destaque – sair da norma.

A maior parte das empresas tem um objectivo concreto a alcançar que dita um conjunto de premissas. No entanto é preciso uma constante adaptação para que a empresa se mantenha “viva”.

Poderemos até dizer que é preciso mudar antes de ser preciso mudar de forma a garantir a sustentabilidade a longo prazo – evitando a complacência e declínio.

 

A empresa como um todo tem de ser capaz de se moldar constantemente e como esta é constituída por um conjunto de pessoas podemos perceber que estas pessoas devem ser capazes de lidar com este desafio – sendo inovadores – fazendo algo de diferente ou o mesmo que os outros, mas melhor!

O que é engraçado é que desde logo as pessoas são convidadas a pertencer à norma. Somos desde cedo educados na nossa sociedade um conjunto de valores para que estejamos alinhados com as convenções e padrões de comportamento considerados normais e adequados. A escola molda-nos para entender o que é certo e errado. No trabalho somos acolhidos e integrados e apreendemos normas e condutas comportamentais. O condicionamento, regra geral, resulta numa padronização da forma de pensarmos. Quase que nos esquecemos que somos seres criativos.
Temos todos tendência a pensar de uma forma semelhante recorrendo a processos deliberados e lógicos, deduzindo e inferindo. Há contudo muitas pessoas capazes de pensar sobre um mesmo problema de uma forma diferente. Até somos capazes de dizer que estas pessoas – que não viram o mesmo que nós ou que foram “mais além” – são pessoas criativas, inovadoras. Talvez você seja uma destas pessoas… quando é preciso pensar numa nova ideia ou é preciso encontrar outra forma de fazer o processo, é consigo que vão falar ou é a si que pedem opinião?
Será que algumas pessoas são criativas e outras não? Será que naturalmente algumas pessoas têm esta veia inovadora sendo mais eficientes na resolução de desafios e problemas do dia-a-dia?
A boa notícia é que é possível transformar algo que parece ser tão espontâneo em algo concreto: aprendendo a ser criativos de uma forma deliberada.
Conhecendo e entendendo qual o processo da inovação e como a nossa própria educação (escolar, familiar e profissional) destrói e inibe a nossa criatividade natural somos capazes de repensar a forma que pensamos e lidamos com desafios. Este é um dos desafios que verdadeiramente alicia a Consulting House: capacitar equipas nesta vertente de “criatividade e inovação deliberada”.

Na sua empresa fomentam uma cultura de partilha de ideias e inovação? As pessoas a seu redor encaram os problemas de uma forma construtiva? Estão a pensar na mudança antes desta ser inevitável?

 

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