22 Julho, 2020
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22 Agosto, 2017 Consulting House

Quando as relações pessoais e profissionais se cruzam…

 

Há quem defenda que não devemos misturar a vida pessoal com a profissional. Mas por vezes é inevitável não estabelecer relações de amizade com as pessoas com quem trabalhamos. Passamos cerca de 8 horas do nosso dia com essas pessoas, enfrentamos juntos desafios, lamentamos derrotas, celebramos sucessos e partilhamos histórias de vida. Com o tempo, passam a ser mais do que colegas…são amigos.

Agora, imagine os seguintes cenários….

 

 

Apesar de ter conhecimento, o seu amigo/colega marca férias na semana que estava destinada a si obrigando-o a mudar os seus planos.

É preciso fazer um “mega” relatório sobre o volume de vendas do ano. Isto era trabalho para si e para o seu amigo/colega. Ele arranja uma desculpa “esfarrapada” para fugir à responsabilidade. Na reunião da apresentação do relatório ao chefe e à restante equipa de vendas assume-se como co-autor do mesmo apesar de não ter contribuído em nada.

Há uma oportunidade de progressão e você e o seu amigo/colega estão ambos a concorrer pela vaga e percebe que ele/ela tomou medidas pouco éticas para lhe passar à frente.

Estas são claramente situações “amigo não empata amigo”. E você? Como fica? Como fica a relação com essa pessoa? Que impacto tem na sua equipa? É aqui que surgem os conflitos.

Em situações de conflito é comum as pessoas tornarem-se agressivas, sentirem-se traídas, distanciarem-se daquela determinada pessoa ou da equipa no geral, não serem cooperantes, focarem-se unicamente nos resultados pessoais, etc.

Mas o que fazer quando estes problemas interpessoais começam a afectar os resultados dos colaboradores envolvidos, da equipa ou até mesmo da empresa? O papel do líder é aqui fundamental. Às vezes achar que “eles são crescidos, eles resolvem o problema”, não funciona. Compete ao líder gerir estas situações, assumindo-se como a terceira parte, o mediador.

Tendo um conta o interesse das pessoas envolvidas e da empresa deve fazer uma análise profunda do problema, começando por:

• Fale individualmente com cada uma das pessoas para procurar entender o que realmente originou o conflito.

• Agende uma reunião onde estejam você e as pessoas em conflito.

• Facilite a comunicação entre eles. Dê a palavra à vez a cada um, faça perguntas, desconstrua por outras palavras o que cada um diz.

• Torne claros os objectivos comuns dessas duas pessoas.

• Promova a formulação de uma solução satisfatória para as partes envolvidas.

• Certifique-se que eles estão comprometidos com a resolução do conflito que os separa.

Um bom mediador é aquele que consegue resolver os conflitos das suas pessoas sem tomar partido e que não tece julgamentos.

Uma vez ultrapassado o conflito a equipa pode voltar a funcionar como uma só e a focar-se no alcance dos objectivos e na execução da sua performance com excelência.

 

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