29 Junho, 2021
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22 Agosto, 2017 Amie Gavinho

Quais são os fatores de “sorte” que determinam o seu sucesso?

Michael Jordan, Oprah Winfrey, Nelson Mandela, Michael Jackson, Henry Ford, Bill Gates… diria que são pessoas de sucesso?

 

Wikipedia

 

É muito provável que concorde comigo e que considere estas pessoas, pessoas de sucesso! Distinguem-se ou já se distinguiram em áreas como o desporto, artes/filme, política, música, negócio. Temos tendência a reconhecer sucesso ou a considerar uma pessoa bem-sucedida quando consegue alcançar destaque na sua área profissional, na política, em termos financeiros, no seu negócio ou ainda quando tem a capacidade de exercer influência sobre outras pessoas.

Todas estas pessoas fizeram o seu percurso para chegar onde chegaram e por isso são um símbolo de sucesso, certo? Tiveram sorte, não?

A Opray Winfrey é reconhecida como uma das mulheres mais ricas e mais bem-sucedidas do mundo. No entanto, teve um percurso atribulado passando por uma infância de abusos e inúmeros contratempos na sua carreira. Numa das situações quando trabalhou como repórter na televisão foi despedida porque não era “adequada para televisão”.

Sabia que antes de Bill Gates ter criado o império da Microsoft teve um primeiro negócio que falhou (Traf-O-Data)?

Henry Ford, hoje é conhecido pelo conceito inovador da linha de montagem, mas o seu negócio inicial levou-o à falência cinco vezes antes de ter fundado a Ford Motor Company.

Só com base na história destas três pessoas de sucesso podemos verificar que há mais em jogo do que a Sorte. O sucesso não lhes “caiu simplesmente no colo”. Estas três pessoas falharam antes de terem alcançado o sucesso. A seguir a cada falha tiveram que tentar novamente. Se reflectirmos sobre esta questão torna-se claro, aquilo que se vê – o sucesso – tem por detrás inúmeros elementos como: o falhar, o desapontamento, a frustração, a persistência, a mudança, o sacrifício, a esperança, a dedicação, o esforço, o trabalho. O sucesso é mais do que sorte.

Conseguir alcançar um objectivo nem sempre é fácil. Todos sabemos que por vezes temos que trabalhar arduamente para conseguir algo que desejamos. Sempre nos disseram que é preciso trabalhar para ter dinheiro, ter estabilidade, ser alguém na vida,… e está claro para nós que se desistirmos quando algo é difícil não seremos capazes de chegar à meta final – consequentemente não nos sentiremos realizados.

Por outro lado, quando alcançamos um objectivo, quando conseguimos fazer algo a que nos propusemos e sentimo-nos satisfeitos com o resultado – sentimo-nos bem-sucedidos! Só nós sabemos o quanto custa atingir determinados resultados, certo? Quantos pais não reconhecem os “sacrifícios” que fazem pelos seus filhos? Quantos de nós estamos familiarizados com o investimento que fazemos para progredir na carreira?

Chegamos onde chegamos pelo trabalho que fizemos, pela dedicação, pelo foco na meta. Temos resultados positivos nas mais variadas áreas da nossa vida pelo investimento que fazemos. O sucesso é construído por nós. Nós somos agentes activos na construção do nosso sucesso.

Podemos dizer que Bill Gates teve sorte. Se não tivesse nascido naquele local naquele tempo é possível que não tivesse alcançado o sucesso que hoje lhe reconhecemos. É verdade. Mas gostaria que reflectisse sobre o seguinte: nas mesmas circunstâncias (local e tempo) duas pessoas podem ter reacções e acções diferentes, conduzindo a resultados diferentes, correcto? Na verdade aquilo que distingue uma pessoa bem-sucedida de outra pessoa menos bem-sucedida é aquilo que faz.

Investigando os factores que determinam o sucesso podemos agrupar elementos relacionados com cognição e outros com comportamento. O que torna determinadas pessoas “sucessos” é a forma como pensam e vivem a sua vida. Aquilo que influencia o quão bem-sucedido se é (por exemplo numa das áreas da sua vida que lhe é significativa) relaciona-se com aquilo em que acredita que determina o sucesso e as práticas diárias que tem, por exemplo, as histórias que conta a si próprio e aos outros.

Repare na próxima vez que conseguir atingir um objectivo e se sentir realizado – o que pensa? Quando lhe acontece algo que interpreta como sendo positivo – a causa é externa a si ou teve influência no resultado? Já agora, o que é que diz aos outros?

Preste atenção quando lhe acontece algo que interpreta como sendo negativo – foi azar? A causa é externa a si ou terá influenciado o resultado e daí pode tirar uma aprendizagem? Note também, o que diz aos outros.

Qual é a história que conta?

Este é o desafio: liberte-se da crença limitadora “sucesso é sorte” e analise o seu discurso interno/externo. Adopte um registo de uma pessoa de sucesso.

Ter sorte dá muito trabalho. Não deixe o seu sucesso ao acaso.

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