In Líder
Temos uma ideia clara de para onde vamos. A Inteligência Artificial está a assumir as tarefas humanas e a aumentar a interconexão dos objectos no mundo inteiro, unindo tudo numa única entidade biónica de processamento de informação. Estamos a externalizar a inteligência para uma uber-mind da qual somos partes. Isto está a desordenar a paisagem de negócio como um tsunami.
O que não sabemos é que papel a nossa empresa, função e nós próprios teremos nesse futuro. Descobrir o que fazer a seguir para assegurar que as nossas empresas continuam em jogo é a questão que atormenta CEO’s à medida que a onda cresce. O business as usual deixou de funcionar. A liderança centralizada é ineficiente, estratégias desenhadas centralmente são cegas, decisões centralizadas são lentas. O CEO omnisciente está condenado.
A liderança tornar-se-á uma propriedade de redes sociais especificamente desenhadas para dirigir grupos e organizações na criação de novos negócios. Processos actualmente isolados em unidades separadas serão progressivamente integrados nestas leadership networks, que puxarão a empresa na direcção do seu futuro. Elas criarão circuitos de aprendizagem através de limites funcionais, geográficos, hierárquicos, e apagarão a diferença entre stakeholders internos e externos.
Para serem bem-sucedidas as empresas terão de replicar o funcionamento sistémico da uber-mind. Isto requer criar e influenciar deliberadamente leadership networks para gerar possibilidades através da adequada distribuição de poder, informação, apoio e recursos através da organização.
Ao juntar a máxima diversidade de competências focadas numa missão comum, uma leadership network é capaz de alavancar a capacidade de uma organização se reinventar e adaptar-se rapidamente a um contexto em mudança permanente. Isto ajuda a sobreviver enquanto tudo se torna obsoleto. As leadership networks engendram a inteligência colectiva da organização para lidar com a uber-mind. Isto é para onde vamos. Confie no processo.