Desde sempre que somos questionados acerca dos nossos objectivos pessoais e profissionais. Em crianças, começamos logo a exercitar o “Quando for grande quero ser”, perspectivando tudo aquilo que, profissional e pessoalmente, gostaríamos que nos acontecesse.
Agora que a recta final do ano se aproxima, festeja-se o amor ao próximo. É tempo de festa e comemoração e de estar com quem mais gostamos (com todos os novos cuidados inerentes). De igual forma, é tempo de fazer um balanço a tudo o que foi alcançado sem, no entanto, nos penalizarmos por aquilo que não conseguimos (ainda!) alcançar.
Miúdos ou graúdos, damos por nós a escrever os objectivos para o ano seguinte como oportunidade de mudança e concretização de novas metas.
Considerando que o estabelecimento de objectivos é inerente a ser-se humano, torna-se vantajoso identificar e estabelecer prioridades nas várias esferas em que estamos inseridos.
Uma investigação com estudantes da Universidade de Harvard, retirou conclusões interessantes acerca deste tema. Quando questionados acerca dos seus objectivos e da clarificação dos mesmos, 84% dos respondentes não tinha qualquer objectivo específico formulado para si e apenas uma minoria residual de 3% os tinha escrito e especificado. Passados 10 anos os mesmos indivíduos foram contactados e verificou-se que, em média aquela minoria residual ganhava 10 vezes mais do que aqueles que outrora foram seus colegas.
Daqui subjaz dizer que para se ser bem-sucedido há que planear e para planear há que saber o que queremos alcançar. Um self-leader sabe estabelecer objectivos significativos para a sua trajectória profissional e pessoal, de forma a alcançá-los a curto e/ou longo prazo.
Já traçou os seus objectivos para 2021?