21 Agosto, 2017
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25 Agosto, 2020 Consulting House

A ciência na definição de objectivos

 

Aventura-se um novo ano. O que não conseguimos concretizar no ano velho passa a ser uma realidade distante. Estamos novamente comprometidos com um propósito maior. Afirmamos àqueles que nos são próximos: “Eu sei o que quero, desta vez vou conseguir”.

 

No entanto, sabemos que o melhor preditor do comportamento actual é o comportamento anterior.

 

 

 

 

O modelo S.M.A.R.T., um dos mais disseminados no contexto organizacional e com aplicabilidade noutras esferas da vida do indivíduo, baseia-se em criar objectivos que sejam específicos, mensuráveis, atingíveis, relevantes e temporizáveis. À partida tem tudo para ser um sucesso. Vejamos.

 

Um objectivo, quando estabelecido, deve, entre outras coisas, ser o mais preciso possível, definindo os critérios de medida e os meios para os atingir, significativo para o próprio e limitado no tempo.

 

Contudo, e pese embora a contribuição do modelo sabemos que na prática, nem sempre temos sucesso a iniciar ou a manter os nossos comportamentos.

 

Por essa mesma razão, ao longo dos anos, a comunidade científica tem vindo a estudar a implementação de intenções. Esta é uma estratégia auto-regulatória em forma de plano de acção que pode levar a uma melhor concretização dos objectivos.

 

Neste campo, estudos têm vindo a demonstrar que a implementação de intenções tem ajudado os indivíduos a alcançar os seus objectivos, nomeadamente, no que diz respeito, à adopção de comportamentos mais saudáveis.

 

A implementação de intenções propõe ser uma solução prática na concretização das suas metas. O plano de acção direccionado para uma situação específica, aumenta o nível de activação do indivíduo e consequentemente o seu compromisso face a este.

 

Ponha o seu plano de acção em prática, a partir de hoje.

Artigo originalmente publicado a 13 de Dezembro de 2017

 

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